Na crise do plástico, há um fator humano que, raramente, é falado. Mais de 3 mil milhões de pessoas no mundo – quase metade da população do planeta – vivem sem acesso a uma recolha organizada de resíduos, o que origina uma economia paralela de recolha de lixo. Os recolhedores, muitos deles mulheres, vivem abaixo do limiar da pobreza e trabalham em condições terríveis, sendo menosprezados pela sociedade. Apesar disso, desempenham um papel importante ao impedir que o plástico acabe nos rios e nos oceanos. Assim, a The Body Shop quer fomentar uma mudança social e ajudar a empoderar as pessoas.
“Como empresa sempre apoiámos causas, como o empoderamento de pessoas, especialmente mulheres, e a proteção do nosso planeta. A nossas parcerias com a Plastics for Change, e outros parceiros, ajudarão não apenas os recolhedores de lixo, mas também a defender o plástico como um valioso recurso renovável quando utilizado de forma responsável, afirma o manager da Global Community Trade da The Body Shop, Lee Man.
A The Body Shop e a Plastics for Change trabalharão com parceiros locais, como a Hasiru Dala, uma organização não-governamental que luta pelos direitos dos recolhedores, e a Hasiru Dala Innovations, uma empresa social dedicada a criar oportunidades de emprego para os recolhedores.
“A reciclagem de plástico é uma importante fonte de rendimento para o 1% da população mais marginalizada nas cidades do mundo e estamos muito entusiasmados por criar esta parceria com a The Body Shop, para ajudar esses grupos a obterem os benefícios sociais e financeiros que merecem. Este é o primeiro programa no mundo de recolha de plástico para reciclagem proveniente de comércio justo certificado”, diz o CEO da Plastics for Change, Andrew Almack.
Fonte: Lift Consulting