No documento, o EuroCommerce congratula-se com a iniciativa da Comissão Europeia de ajudar as famílias e empresas, reduzindo o custo da energia, mas pede à União Europeia e aos estados-membros que reconheçam a “dura verdade” que o setor já enfrenta.
“Sinais de alarme estão a tocar em toda a Europa devido ao enorme impacto dos custos de energia no setor do comércio, ameaçando o futuro de muitos negócios. Apelamos aos ministros reunidos a 30 de setembro, e ao implementar o regulamento, que reconheçam que o nosso setor precisa de ajuda urgente”, afirma a diretora-geral do EuroCommerce, Christel Delberghe.
A responsável justifica que, sem essa ajuda, as circunstâncias “colocarão em questão” a capacidade de o setor fornecer, efetivamente, o serviço essencial do que dependem, todos os dias, os consumidores e os ecossistemas das cadeias de abastecimento.
Segundo explica o EuroCommerce, os retalhistas e os grossistas operam com margens muito baixas, normalmente de 1 a 3%. Com as empresas a enfrentarem uma quadruplicação das suas contas de energia, o custo da energia está, em alguns estados-membros, a responder por 40% do EBIDTA.
Fonte: EuroCommerce