Em comunicado, a diretora-geral, Christel Delberghe, afirma que o setor está a trabalhar para que o impacto da inflação não se repercuta sobre os consumidores. Mas – alerta – com “margens baixas (tipicamente de 1 a 3% nos produtos alimentares) a sua capacidade para o fazer é limitada”.
“O nosso setor enfrenta um desafio: os consumidores estão a reduzir as compras à medida que lutam com um aumento do custo de vida sem precedentes, desencadeado pelos custos de energia. Isto gera uma combinação perigosa com os grandes fornecedores multinacionais a imporem aumentos de preços muitas vezes injustificados de modo a conseguirem lidar com as contas da energia”, sustenta.
“Os retalhistas e grossistas precisam que os governos os ajudem com o custo da energia e que evitem tomar medidas como a imposição arbitrária de preços, impostos adicionais ou restrições nas margens. Isso colocaria em risco a existência de muitas empresas”, adverte.
Fonte: EuroCommerce