quarta-feira, 12 junho 2013 11:29

Videovigilância, visualização e gravação de imagens, mas não só…

s benefícios da aplicação de sistemas de vídeo vigilância, há muito utilizados para salvaguarda de bens, são, na atualidade também cada vez mais aceites e reconhecidos para a proteção de pessoas e como ferramenta de suporte ao negócio, escreve Rui Gramunha, responsável pela área de Fire Safety & Security da divisão de Building Technologies ma Siemens Portugal.


Este tipo de sistema, também conhecido pelas siglas CCTV ou CFTV, que significam prospectivamente "Close Circuit Television" e Circuito Fechado de Televisão, é hoje vulgarmente instalado em espaços comerciais que vão desde a simples loja de bairro até às mais complexas infraestruturas, como sejam hospitais e aeroportos apenas para citar duas delas, passando ainda por todos os restantes tipos de edificações e locais.


Desde o início que a instalação de sistemas de vídeo vigilância, mesmo com tecnologia analógica e funcionamento independente representa um elemento essencial e complementar de outros sistemas de segurança, tais como a deteção de incêndios, alarme contra roubo e intrusão e o controlo de acessos. Com o advento da tecnologia digital e de informação tem-se observado um enorme avanço tecnológico na captação de imagens, na sua transmissão, visualização, gravação e arquivo e também no seu tratamento.


Para construir um sistema de vídeo vigilância, existe um vasto leque de câmaras de vídeo e respetivos acessórios de montagem que respondem aos mais variados requisitos técnicos e económicos, câmaras estas que podem ser dotadas com objetivas fixas ou zoom, com movimento motorizado, com iluminadores de infravermelhos para captação de imagem em condições de iluminação reduzida ou mesma inexistente, sendo as imagens transmitidas aos equipamentos centrais de visualização, gravação, análise e tratamento por redes de comunicação analógicas e/ou digitais.


Em função da capacidade e das funcionalidades pretendidas, pode a gravação ser realizada através de gravadores ou por plataformas informáticas de processamento e gestão em rede às quais se associam unidades de armazenamento do tipo RAID.


A gestão e visualização das imagens são realizadas em estações de operação, a partir das quais se efetua o comando e controlo das imagens em monitores, "videowall" ou mesmo através de dispositivos móveis tipo "tablet pc".


A vídeo vigilância, para além do efeito dissuasor intrínseco a qualquer sistema de segurança, permite por via da análise inteligente de vídeo realizar automaticamente um conjunto alargado de tarefas, como por exemplo, reconhecer e notificar o operador, entre outros, em casos como seja, a violação de uma área previamente determinada, o abandono de objetos, o movimento em sentido incorreto ou lento de viaturas, a formação de filas com determinada extensão, a identificação, classificação e seguimento automático de objetos.


A associação correta entre as funcionalidades proporcionadas pela tecnologia com políticas de segurança adequadas às necessidades de cada local permite maior conforto na operação (o operador é notificado em caso de evento), aumenta os níveis de segurança (a análise automática previne o erro humano) e ainda a racionalização e otimização de recursos, tendo portanto como consequência a redução dos custos de exploração (menor número de operadores dedicados). Adicionalmente, a utilização da vídeo vigilância integrada no sistema de segurança geral permite ainda auxiliar na prevenção e identificação dos mais variados riscos, como por exemplo no reconhecimento de um alarme de incêndio.


Por fim, gostaria de referir que circular em locais vigiados por câmaras, pode ao invés de causar um sentimento de intimidação, conferir às pessoas a perceção e garantia de maior segurança e logo torna-se mais atrativo de visitar/frequentar, quer se trate de uma superfície comercial, de um museu, ou mesmo de uma cidade. Implementar sistemas de vídeo vigilância, promovendo o sentimento de segurança, constitui garantia de maior atratividade e consequentemente de retorno do investimento.


Rui Gramunha, Siemens
Responsável pela área de Fire Safety & Security da divisão de Building Technologies

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