O relatório indica que, apesar dos portugueses se mostrarem "disponíveis para a compra online de várias categorias", revelam-se "pouco adeptos" da compra de bens alimentares. 59% dos inquiridos preferem comprar produtos frescos e de mercearia em lojas físicas e não consideram mesmo a sua compra online. Por outro lado, há 23% dos consumidores que, apesar de não adquirirem estes produtos online, estão disponíveis para o fazer num futuro próximo.
Questionados sobre o que os poderia incentivar a fazer este tipo de compras online, os portugueses referiram a garantia de devolução, as entregas gratuitas, a descrição e informação dos produtos e a possibilidade de poder seguir o estado das encomendas como os aspetos mais relevantes.
De acordo com o relatório da Nielsen, apesar de não aderirem à compra online, os portugueses revelam-se fãs de outro recursos digitais no que respeita à compra de produtos alimentares. "41% dos inquiridos admitem utilizar as caixas self-service como forma de pouparem tempo e 48% assumem poder vir a utilizar. Os portugueses mostram-se também disponíveis para a futura utilização de scanners manuais para evitar filas nas caixas (70%), Wi-Fi na loja para poderem receber informações e ofertas no próprio local de compra (67%), listas de compras online ou mobile (66%), cupões online ou mobile (65%), encomendas online com receção ao domicílio (62%) ou apps dos retalhistas de forma a receber informação e ofertas na própria loja (59%)", informa a empresa em comunicado.
Fonte: Creative by sc